Adamo - F Comme Femme

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Salvatore Adamo (italo/belga) é um cantor « francófono », seus grandes sucessos são: Inch'Allah, C'est ma vie, F comme femme....... Nasceu em Comiso (Italia) em 1 de Novembro de 1943, no seio de uma família pobre com 7 filhos. Estudou numa escola religiosa de educação rígida. O sonho dos seus pais era oferecer-lhe um futuro glorioso. Aluno consciencioso e solitário, Adamo revelou um grande dom para o canto. Adolescente, participou num concurso radiofónico em que ganhou o 1º prémio. Ao mesmo tempo gravou o 1º disco, sem sucesso. Desanimado pensou retomar os estudos. Seguindo o conselho do pai, António, um velho mineiro, Adamo tomou o caminho da capital para tentar a sua sorte. Sustentado pelo pai bateu sem cessar às portas das editoras e assinou por fim um contrato. Em 1963, lançou « Sans toi, ma mie », seu primeiro sucesso, seguido de «Tombe la neige», «Vous permettez, Monsieur», «Les filles du bord de mer», «Mes mains sur tes hanches», «La nuit», «Inch'Allah», «C'est ma vie»..... Cantor popular por Excelência, Adamo seduziu o público em França e no estrangeiro. Ele foi idolatrado no Japão e os seus concertos tinham milhares de espectadores em todos os países do mundo. Artista emérito e trabalhador esforçado, Adamo não poupou esforços, e passou o essencial do seu tempo nas estradas, entre dois concertos. Restabelecido de um grave enfarte que teve em 1984, Adamo publicou, em 1992, «Rêveur de fonds», um novo álbum que foi objecto de críticas elogiosas. Confortado por esta popularidade reencontrada, lançou em 1994, «C’est ma vie», um disco ao vivo, recordação de uma série de concertos no Casino de Paris e título do seu disco de 1975. Em 1995, editou «La vie comme elle passe», um álbum introspectivo, muito intimista, seguido, em 1998, de «Regards». Artista apaixonado, Adamo seguiu a carreira sem se preocupar com modas e tendências. Ele provou que apesar disso a sua popularidade se mantém intocável. Ao fim de quarenta anos de carreira ele publicou «Les mots de l’âme», em 2002, um cd com os seus grandes sucessos.Em 2004 foi a vez de «Zanzibar», o álbum CD/DVD, em 2007 e a vez de «La part de l'ange» o àlbun CD, em 2008 e a vez de «Le bal des gens bien» (duetos) o àlbun CD.

F. COMME FEMME foi seu maio sucesso no Brasil, entre 1969 e 1970, sendo tema de uma grande novela da época.

F comme Femme
(Salvatore Adamo)

Elle est éclose un beau matin
Au jardin triste de mon cœur
Elle avait les yeux du destin
Ressemblait-elle à mon bonheur ?
Oh, ressemblait-elle à mon âme ?
Je l'ai cueillie, elle était femme
Femme avec un F, gros F comme fleur
Elle a changé mon univers
Ma vie en fut toute enchantée
La poésie chantait dans l'air
J'avais une maison de poupée
Et dans mon cœur brûlait ma flamme
Tout était beau, tout était femme
Femme avec un F magique, F comme fée
Elle m'enchaînait cent fois par jour
Au doux poteau de sa tendresse
Mes chaînes étaient tressées d'amour
J'étais martyre de ses caresses
J'étais heureux, étais-je infâme ?
Mais je l'aimais, elle était femme
Un jour l'oiseau timide et frêle
Vint me parler de liberté
Elle lui arracha les ailes
L'oiseau mourut avec l'été
Et ce jour-là ce fut le drame
Et malgré tout elle était femme
Femme avec un F tout gris, fatalité
À l'heure de la vérité
Il y avait une femme et un enfant
Cet enfant que j'étais resté
Contre la vie, contre le temps
Je me suis blotti dans mon âme
Et j'ai compris qu'elle était femme
Mais femme avec un F aîlé, foutre le camp
F... como mulher

Ela desabrochou numa bela manhã
no jardim triste de meu coração.
Trazia os olhos do destino,
assemelhava-se a minha felicidade?

Oh, ela se parecia com minha alma?
Eu a colhi, ela era mulher,
Femme como "F" rosa, como flor.

Ela transformou meu universo,
Encantou toda a minha vida,
A poesia cantava no ar,
Eu tinha uma casa de bonecas.

E em meu coração ardia minha chama,
Tudo era belo, tudo era mulher,
" Femme" com um "F" mágico, "F" de fada.

Ela encantava-me cem vezes por dia
Com o doce arrimo de sua ternura.
Minhas cadeias estavam trançadas pelo amor,
eu era mártir de suas carícias.

Eu era feliz... e Seria eu um infame?
Mas eu a amava, ela era mulher.

Um dia, o pássaro tímido e débil
Veio falar-me de liberdade.
Ela arrancou-lhe as asas,
O pássaro morreu com o verão.

Naquele dia fez-se o drama
e, apesar de tudo, ela era mulher,
Femme com um "F" todo cinzento, de fatalidade.

Na hora da verdade
Havia uma mulher e uma criança,
Aquele menino em que eu me convertera
Contra a vida, contra o tempo.

Estou encolhido dentro de minha alma
e compreendi que ela era mulher.
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1 comentários:

sonia negrison disse...

Amo essa música,só não tinha prestado bem atenção na tradução da letra...é muito linda...e triste tbem...
De menina...para menino...
Beijos...